Secretarias da Infraestrutura, da Justiça e Consórcio CPE-VLT assinam termo de convênio para uso de mão de obra carcerária em obras do VLT.
7 de março de 2013 - 19:32
Uma nova chance. Assim que os egressos do sistema prisional encaram a oportunidade de poder trabalhar nas obras do VLT, em Fortaleza. Hoje foi assinado o termo de convênio que vai possibilitar o uso de mão de obra carcerária pelas empresas responsáveis pelo empreendimento. Os secretários da Infraestrutura, Adail Fontenele, da Justiça, Mariana Lobo e representantes do consórcio CPE-VLT participaram de solenidade que marcou o início das contratações e aconteceu no prédio reformado da antiga Estação Ferroviária da Parangaba. Também estiveram presentes na cerimônia o Secretário Especial da Copa, Ferrúcio Feitosa, o secretário adjunto da Infraestrutura, Otacílio Borges, o secretário executivo da Seinfra, Joaquim Firmino, o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, além de servidores das três pastas.
A primeira turma empregada é composta de 25 egressos. Em abril, mais 25 presos passam a integrar o grupo e até maio, há a expectativa de que mais 50 se juntem à equipe, completando 100 pessoas em processo de ressocialização. A secretária da Justiça, Mariana Lobo destacou, em sua fala, que a oportunidade dada a um egresso não reflete apenas em uma pessoa, mas em todo um núcleo familiar. O secretário Especial da Copa, Ferrúcio Feitosa, prestou um testemunho, já que a construção da Arena Castelão, também contou com mão de obra carcerária. Feitosa destacou a capacidade de trabalho dos presos. Finalizando a cerimônia, o secretário Adail Fontenele, da Infraestrutura, falou da importância da iniciativa. Falou sobre a responsabilidade social das empresas que contratam esse tipo de mão de obra. “Uma obra não se faz apenas de ferro e concreto, mas também de pessoas. Colaborar com o processo de ressocialização dessas pessoas é um papel, não só do Estado, mas de todo aquele que tem fé na humanidade”, concluiu Fontenele.
VLT, o grande legado – O Ramal VLT Parangaba-Mucuripe será um dos maiores legados que Fortaleza terá com a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™. A linha que vai passar por 22 bairros da capital e atenderá, quando totalmente integrada com outros tipos de transporte urbano, cerca de 100 mil passageiros por dia. O projeto prevê, dentre outras, a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba – Linha Sul do Metrô de Fortaleza e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate Clube. Já com aproximadamente 27% da obra concluída, o VLT deverá ser entregue à população em dezembro de 2013.
Marco da Escóssia
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