Ceará participa de reunião sobre diretrizes do Plano Nacional de Hidrogênio

11 de agosto de 2021 - 09:04 # # #

O Secretário Executivo de Energia e Telecomunicações da Secretaria da Infraestrutura – Seinfra, Adão Linhares, participou da última reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Na ocasião, o Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou proposições de diretrizes para o Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2).

A criação do PNH2 tem contribuído para levar a discussão sobre hidrogênio a todo o país. De acordo com Adão Linhares, membro representante oficial dos Estados e Distrito Federal no CNPE, “o programa é uma ferramenta de estratégia nacional para que se caminhe ao desenvolvimento sustentável com o aumento da competitividade e da participação do hidrogênio na matriz energética brasileira”.

Definidos três pilares fundamentais para o desenvolvimento da economia do hidrogênio (políticas públicas, tecnologia e mercado), o Programa Nacional de Hidrogênio propõe diretrizes estruturadas em seis eixos, que englobam o fortalecimento das bases científico-tecnológicas, a capacitação de recursos humanos, o planejamento energético, o arcabouço legal e regulatório-normativo, a abertura e crescimento do mercado e competitividade, além da cooperação internacional.

“O Ceará tem muito a contribuir neste processo e tem a oportunidade de se mostrar um “player” nacional pelo seu potencial, já comprovado, de geração eólica e solar fotovoltaica”, destaca Adão Linhares.

Dentre os próximos passos para a evolução do Programa está a criação de uma estrutura de governança, para gerenciamento de ações, monitoramento dos resultados, aprovação periódica dos planos de trabalho, a fim de buscar uma harmonização com outros programas.

Hidrogênio verde e o Ceará

O Ceará se sobressai nacionalmente na geração de energia limpa e renovável por causa de seus atrativos naturais, o sol e o vento. “Alinhado a isso, pretendemos tornar o estado um grande produtor e fornecedor global de hidrogênio verde, estimulando mais investimentos em produção de fontes de geração renováveis e sustentáveis, com base no nosso potencial de geração de energia eólica on-e-offshore e solar fotovoltaica”, conclui Adão Linhares.