Encontro discutiu desafios para a realização da Copa de Futebol no Ceará

12 de março de 2009 - 03:00

Nos próximos cinco anos o governo do Estado, os governos federal e estadual e a  prefeitura dever investir cerca de R$ 700 milhões com a infraestrutura necessária para deixar Fortaleza apta para receber os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. O governo do Estado, mediante a Seinfra está promovendo uma série de obras, como ampliação de trechos rodoviários, reforma de praças de esportes, construção de linhas de metrô e implantação e ampliação de aeroportos para receber o grande número de visitantes, e após a competição, deixar a cidade com melhores equipamentos de que darão melhor qualidade de vida à população. O evento foi promovido pelo Sindicato dos Arquitetos e da Engenharia – Regional Ceará (Sinaenco). Participaram do evento o secretário do Esporte, Feruccio Feitosa, o vice-presidente do Sinaenco-CE, Delberg Ponce de Leon, bem como representantes do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-CE), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-CE), Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-CE) e Sindicato dos Engenheiros (Sence-CE). O encontro faz parte de um ciclo de eventos que teve início em Salvador e já passou por Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Porto Alegre, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Goiânia. Em todas as capitais, o Sinaenco está reunindo especialistas e governantes para discutir os aspectos da infraestrutura e questões relacionadas à mobilidade urbana, corredores de ônibus, acesso ao aeroporto e ampliação da rede hoteleira necessários para que a cidade cumpra bem seu papel de anfitriã da Copa do Mundo

O secretário-adjunto da infraestrutura do Estado, Otacílio Borges, apresentou durante o evento um resumo das obras e investimentos do Estado, em conjunto com a prefeitura e União, para implantar a infraestrutura necessária para que Fortaleza seja subsede dos jogos da Copa de 2014. Otacílio Borges destacou que Fortaleza tem um excelente projeto urbanístico para receber a competição e que os investimentos estão garantidos em quase sua totalidade e os desafios de dotar a cidade de infraestrura de tráfego, segurança, saneamento saúde e as demais necessárias para uma competição deste nível são perfeitamente possíveis dentro do prazo estabelecido pela Fifa.

O arquiteto Fausto Nilo, um dos palestrantes do seminário e autor de projetos como a reforma do estádio Presidente Vargas, disse que a infraestrutura a ser implantada para a Copa do Mundo tem que ser também pensada para o uso permanente da população após a competição. ´O importante é a cidade aproveitar a oportunidade da Copa para distribuir as exigências de conforto para os visitantes e também para os locais de maneira permanente. E existem técnicas urbanísticas hoje para enfrentar esses problemas da metrópole, como restruturação de vida comunitária e mobilidade urbana”, enfatizou.