Hospital Geral de Fortaleza inaugura segunda etapa de ampliação e reforma
28 de maio de 2009 - 03:00
Com a reforma a ampliação o número mensal de exames salta dos atuais 98 mil para 174 mil. O total de atendimentos ambulatoriais dá um salto de 12.800 para 28.800 realizados por mês. O número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) aumenta de 61 para 118. Vinte leitos são exclusivamente para pacientes com AVC – Acidente Vascular Cerebral, a doença que mais mata no Ceará e no País.
Com a nova unidade, o HGF fará todos os meses 1.300 cirurgias de média e alta complexidade, 780 a mais do que as 520 realizadas atualmente. As salas de cirurgias aumentam de 11 para 21. Quatro são salas cirúrgicas inteligentes porque todo o controle dos equipamentos médicos é feito através de comando de voz, controle remoto, telas e botões que contribuem para a otimização dos procedimentos e no combate a infecção hospitalar e oferecem mais conforto e segurança aos pacientes. Na tela de comandos, com um toque, é possível estabelecer comunicação entre as salas cirúrgicas e outros hospitais e instituições de pesquisa e ensino de qualquer lugar do mundo. Esse intercâmbio científico, com imagens ao vivo, contribui para o avanço da medicina e com as pesquisas acadêmicas.
Foram investidos pelo Governo do Estado na nova unidade R$ 39,9 milhões nas obras de ampliação e modernização, a que se somaram R$ 9 milhões do Governo Federal através do Ministério da Saúde. Na aquisição de equipamentos desta Unidade o Governo do Estado, com recursos próprios, investiu R$ 25 milhões. Nas primeira e segunda etapas, foram aplicados R$ 64,2. A maior parte dos recursos foi do Tesouro do Estado. Exatamente R$ 44,8 milhões A outra parcela veio do Ministério da Saúde, R$ 19,3. No total os investimentos atingiram R$ 93,6 milhões.
Está prevista ainda a aplicação de mais R$ 15,4 milhões para as obras da terceira e última etapa do Hospital, que incluem a reforma e ampliação das áreas de hemodiálise, emergência obstétrica, farmácia e nutrição. Nesses investimentos, ainda é preciso somar os recursos da reforma e modernização da emergência, que não estavam previstos no projeto original do novo HGF. Em obras foram aplicados R$ 2,1 milhões, sendo R$ 1,1 milhão do Tesouro do Estado e $ 1 milhão do Ministério da Saúde. Para a compra de equipamentos o Ministério liberou R$ 1,8 milhão e o Governo do Estado mais R$ 400 mil. Somando obras e equipamentos, a nova emergência, que já está funcionando, custou R$ 4,3 milhões. Os trabalhos, fiscalizados pelo DER, foram executados pelo consórcio Palma/Fujita Engenharia e Macrobase Engenharia.