Transnordestina: Seinfra já desapropriou 54km e trabalha em 117 km atualmente

20 de novembro de 2009 - 03:00

O Metrofor, órgão vinculado à Seinfra, responsável pelas desapropriações no trecho da ferrovia Transnordestina no Ceará, entre os municípios de Missão Velha e São Gonçalo do Amarante, já desapropriou 54 km de terras para as obras de construção da Ferrovia Transnordestina no Ceará. Esses resultados foram apresentados aos representantes do Ministério dos Transportes nesta quinta-feira (19) quando também ficaram acertados esforços no sentido de ajustar o cronograma de desapropriações e licitações para o início dos trabalhos da ferrovia, que deverá ficar pronta até 2011. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (19) em reunião entre representantes da Seinfra, Ministério dos Transportes, Dnit, CFN Logística, dos governos estaduais de Pernambuco e Piauí e empresas envolvidas no projeto, ocorrida na Sala de Situação da Secretaria no Centro Administrativo do Governo do Estado, no Cambeba. Na ocasião foi mostrado o andamento de todos os trechos da obra nos três Estados.

A Seinfra apresentou ao secretário de Gestão de Programa de Transporte do MT, Miguel Mário Bianco Masella, os resultados dos trabalhos de desapropriações no trecho sob sua responsabilidade no Ceará, que totaliza 527 km de extensão. A Secretaria já promoveu a desapropriação de 54 km entre Missão Velha e o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em São Gonçalo do Amarante, para a execução das obras da ferrovia e trabalha outros 117 km. Na execução das desapropriações de imóveis localizados na faixa de domínio da Transnordestina no Ceará, a área foi dividida em três trechos: Missão Velha Acopiara, Acopiara Quixadá e Quixadá-São Gonçalo do Amarante (CIPP).

Os trabalhos totalizam um investimento da ordem de R$ 6 milhões oriundos de convênio entre o Governo do Estado, mediante a Seinfra, e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Representantes do Metrofor e CFN Logística definiram a realização de esforços no sentido de implementarem maior articulação entre os cronogramas de desapropriações e de licitações para as obras, de forma a obterem maior avanço nos trabalhos da ferrovia.

A Ferrovia Transnordestina permitirá a integração da estrutura produtiva do Nordeste com as demais regiões brasileiras, unindo três pontos do sistema ferroviário do Nordeste – Missão Velha (CE), Salgueiro (PE) e Petrolina (PE), alavancando, assim, o desenvolvimento econômico de diversos setores em sua área de abrangência, especialmente o pólo gesseiro do Araripe e o pólo agroindustrial de Petrolina e Juazeiro. Além disso, integrará o sistema hidroviário do São Francisco, o sistema rodoviário sertanejo e o sistema ferroviário já existente, tornando mais eficiente a logística do transporte de cargas. A ferrovia deve gerar 550 mil empregos (diretos e indiretos), terá capacidade de transportar 30 milhões de toneladas de carga por ano em 2.278 quilômetros de extensão.

Assessoria de Comunicação Social da Seinfra
José Milton/Luiz Guedes (josemilton@seinfra.ce.gov.br 85-31013763)