Premium II – Licitação de obras da Reserva dos Anacé tem seis concorrentes

11 de junho de 2014 - 12:53

Seis empresas se apresentaramm na licitação para as obras da Reserva Taba dos Anacé. O processo foi iniciado nesta terça-feira (10), na Comissão Central de Concorrências (CCC), da Procuradoria Geral do Estado (PGE). O empreendimento prevê a construção de escola, posto de saúde, casas, sistemas de abastecimento de água e esgoto. No local serão reassentadas 163 famílias que serão realocadas devido a implantação da refinaria de petróleo Premium II, da Petrobras, em fase de planejamento.

As empresas interessadas no processo entregaram documentos de habilitação e as propostas comerciais, que serão conhecidas somente depois da fase de habilitação terminar. Fazem parte da concorrência as seguintes empresas: CBC – Construtora Batista Cavalcante Ltda., Construtora Áttica Ltda., Construtora Cetro Ltda., EDCON Comércio e Construção Ltda., Incorporadora e Construtora Bessa Ltda. e Poly Construções e Serviços Ltda. As propostas de habilitação estão sendo examinadas agora pela Seinfra, quando serão checados dados que comprovem a competência técnica das empresas concorrentes, a chamada Habilitação. Terminado o processo de habilitação, a Seinfra enviará a documentação para a CCC, que abre prazo de cinco dias úteis para possíveis recursos das concorrentes.

O próximo passo é a abertura das propostas comerciais, vencendo a empresa que apresentar o menor preço. De acordo com o edital, as propostas deverão apresentar preço máximo de R$ 14.999.174,45 e as obras devem ser finalizados num prazo de seis meses a partir da data de assinatura da Ordem de Serviços.

O empreendimento faz parte do compromisso firmado em dezembro do ano passado pelo governo estadual com a Petrobras, o Ministério Público Federal, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e as comunidades indígenas dos Anacés de Bolso e Matões que serão realocadas de áreas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) para uma área próxima.

Infraestrutura
A licitação prevê a construção de 163 residências – de 80 metros quadrados cada uma – distribuídas entre quatro aldeias Anacés (Baixa das Carnaúbas, Currupião, Matões e Bolso), uma escola indígena (padrão MEC), um posto de saúde (Padrão Sesa), acesso viário e vias internas de acesso aos lotes pavimentadas, sistemas de energia elétrica, de distribuição de água e de esgoto (fossas sépticas) além de terraplenagem e drenagem. O terreno foi adquirido pela Governo do Estado por R$ 15 milhões. Um convênio com a Petrobras garantirá outros R$ 15 milhões para repasse à Secretaria para a implantação dessa infraestrutura. O terreno foi aceito pelas comunidades indígenas após ampla discussão tendo estas recebido apoio técnico da Funai.

 

 

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